Com o avanço da medicina, estamos ganhando mais possibilidades de tratamentos para lutarmos contra o câncer de mama.
Do mesmo modo, a ciência médica colabora para que o tratamento seja mais eficaz e diminua os seus efeitos colaterais.
Neste texto, você vai conhecer 5 novidades para o tratamento do câncer de mama. Confira!
1. Diminuição no número de sessões de radioterapia
Muito temida pelos pacientes por ter fortes efeitos colaterais, pode ser preciso 30 sessões de radioterapia.
Contudo, com o hipofracionamento, as aplicações caem por cinco. Logo, com a nova tecnologia é possível aumentar as doses por sessão sem ter riscos de vida para o paciente.
2. Reforço de cardio-oncologia
O tratamento de câncer é multidisciplinar, isto é, cabe ao oncologista coordenar diversas especialidades, como a cardio-oncologia, que estuda os efeitos do câncer no sistema cardíaco.
Para isso, o reforço de cardio-oncologia é importante para fortalecer o tratamento e diminuir riscos e efeitos colaterais da radioterapia.
3. Opção de teste genômico para evitar quimioterapia
Sempre busca-se evitar a quimioterapia, por seus efeitos adversos no organismo, no entanto, nem sempre é possível devido ao avanço da doença.
Assim, o teste Oncotype DX Breast Recurrence Score, desenvolvido pela Exact Sciences, tem o objetivo de identificar a possibilidade do retorno do câncer em até 10 anos, bem como avaliar o tratamento mais indicado.
Trata-se de um teste com cobertura nos planos de saúde.
4. Medicamento contra tumor de alto risco
Um estudo científico disponível na revista científica Journal of Clinical Oncoloy traz novidades interessantes sobre o câncer de mama tipo HR+/HER2-, que corresponde a aproximadamente 70% dos casos.
Dessa forma, a pesquisa teve como resultado a redução de 25% de possibilidade de volta do câncer pelo uso do medicamento abemaciclibe.
Segundo o oncologista responsável, é a primeira vez que um medicamento teve resultado significativo em tumores iniciais de risco alto.
Definitivamente, um medicamento mais eficiente e muito importante, especialmente para as modalidades mais graves da doença, faz toda diferença para o sucesso do tratamento.
5. Medicamento contra o câncer metastático disponível no SUS
Uma das grandes dificuldades do combate ao câncer é a precariedade de políticas públicas, que não são capazes de atender toda a demanda, especialmente quanto a cânceres graves, devido a ser necessário, em geral, medicamentos muito caros.
Afinal, qualquer inclusão de medicamento no SUS é muito bem-vinda e pode fazer a diferença para salvar vidas.
Com isso, a inclusão do medicamento foi comentada em coletiva de imprensa pelo coletivo Pink, vinculado a farmacêutica Pfizer com o objetivo de criar conscientização sobre o câncer de mama metastático.
A oncologista Maria Del Pilar Estevez Diz, diretora e coordenadora da Oncologia Clínica do ICESP -Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, afirmou que a incorporação do pertuzumabe no SUS é importante para gerar maior controle do subtipo HER2+.
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Disponível em: Outubro Rosa: 7 novidades sobre o câncer de mama, de exames a tratamentos. https://saude.abril.com.br/medicina/outubro-rosa-7-novidades-sobre-o-cancer-de-mama-de-exames-a-tratamentos/. Acesso em: 20 de outubro de 2022.
