Ansiedade e depressão na pandemia

Ansiedade e depressão em tempos de pandemia

A pandemia da Covid-19 tomou todos de surpresa, mudando nossas rotinas por completo, do dia para a noite. Não se sentir deprimido e afastar os pensamentos negativos, nesta época de distanciamento social, tem se mostrado uma tarefa extremamente difícil. Logo, é neste ponto que costumam surgir os primeiros sinais de depressão e ansiedade.

Algumas pessoas, que já lutam contra tais doenças, podem descobrir que a situação é capaz de agravar seus sentimentos. Outras, que nunca apresentaram sintomas, podem repentinamente ficar mais reclusas e sozinhas com seus próprios pensamentos, perdendo o contato com familiares e amigos.

Mas, o que fazer quando isso acontece? Como lidar com a depressão e a ansiedade durante uma pandemia? Qual o momento certo de buscar ajuda? Para saber a resposta para essas e outras questões, basta continuar conosco até o final deste artigo.

Entendendo a ansiedade

De maneira simples, podemos dizer que a ansiedade é uma espécie de resposta antecipada a uma ameaça futura, que todos nós podemos experimentar em diferentes momentos da vida. Entretanto, ela pode se tornar algo persistente com o passar do tempo, interferindo diretamente nas atividades do dia a dia e na capacidade de uma pessoa realizar tarefas. Neste ponto, já podemos classificá-la como um distúrbio.

Durante a pandemia, diversos fatores podem contribuir para o surgimento de novos quadros de ansiedade, assim como para o agravamento dos já existentes, como:

  • Distanciamento social;
  • Medo de ser infectado;
  • Medo de ter um familiar ou amigo infectado;
  • Incertezas sobre a doença;
  • Exposição a informações falsas sobre o vírus;
  • Não poder trabalhar ou estudar.

Em uma pesquisa recente, realizada pelo Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em parceria com o Yale New Haven Hospital, nos Estados Unidos, foi constatado que os casos de ansiedade em brasileiros subiram cerca de 80% durante o período de isolamento, sendo que 14,9% das pessoas apresentaram crises agudas.

Nesses casos, além de indicações simples, como praticar exercícios e se desconectar um pouco da internet, é imprescindível que a população busque ajuda com psicólogos e psiquiatras qualificados, como os da Clinipae. O objetivo é iniciar um tratamento adequado quanto antes.

A depressão em tempos de pandemia

A depressão é uma das doenças crônicas mais comuns entre os brasileiros e tem se agravado durante a pandemia. Segundo um levantamento do último ano, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde, cerca de 16 milhões de pessoas apresentam algum quadro depressivo no país, o que representa cerca de 10,2% da população.

Por vezes, a depressão pode acabar passando despercebida, sendo bastante confundida com momentos de irritabilidade e nervosismo. Por isso, é necessário ficar atento aos principais sintomas da doença durante a pandemia, que incluem:

  • Tristeza incomum, persistindo mesmo quando as circunstâncias mudam;
  • Perda de interesse em atividades prazerosa;
  • Alteração de peso;
  • Alteração no sono;
  • Autoavaliação ruim (dizer constantemente que não é bom o suficiente ou coisas do tipo);
  • Sentimento de desesperança;
  • Pensamentos ou tentativas contra a própria vida.
Foto: Freepik

Caso o indivíduo se identifique com mais de um item da lista, é fundamental buscar ajuda médica. A depressão é uma doença tratável e precisa de atenção especial, independentemente da intensidade dos sintomas.

Psicólogos e psiquiatras estão aptos para ajudar neste momento delicado, seja com sessões de terapia ou com a prescrição de medicamentos, que podem auxiliar o paciente a lidar com a situação.

Mas, afinal, como reconhecer sentimentos normais e anormais durante a pandemia?

Todos nós reagimos de maneira diferente a situações difíceis e é normal sentir-se estressado e preocupado durante um período de crise, como o que estamos vivendo. Entretanto, alguns desafios diários que surgiram durante o período de pandemia da Covid-19 podem afetar as pessoas de uma maneira que elas ainda não estão preparadas para lidar.

Logo, sentimentos pontuais necessitam de atenção, mas podem ser apenas momentâneos. Porém, se os mesmos persistirem durante um período maior ou se intensificarem, causando problemas na rotina, é hora de pedir ajuda! Lembre-se que esperar que problemas de saúde mental desapareçam por conta própria podem apenas piorar a situação. Portanto, é preciso ser honesto consigo e marcar uma consulta com um profissional.

Mesmo que haja receio, em um primeiro momento, tenha em mente que todos estão suscetíveis a passar pelo mesmo, principalmente nesse momento, e que psicólogos e psiquiatras, como os da Clinipae, estão disponíveis para ajudar no que for preciso.

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Disponível em: Brasil vive uma segunda pandemia, agora na Saúde Mental http://www.cofen.gov.br/brasil-enfrenta-uma-segunda-pandemia-agora-na-saude-mental_103538.html. Acesso em: 10 de Dezembro de 2020

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